Estranho, mas é sempre como se houvesse por trás do livre arbítrio um roteiro fixo, predeterminado, que não pode ser violado. Um roteiro interno que nos diz exatamente o que devemos ou não fazer, e obedecemos sempre, mesmo que nos empurre para aquilo que será aparentemente o pior. O ''pior'' às vezes é justamente o que deveria ser feito? Eu não sei. Pelo menos estou vivo. Em movimento, andando por aí, perdendo ou ganhando, levando porrada, passando fome, tentando amar.
CAIO FERNANDO ABREU
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